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Prevenção à Dengue é tema do Programa Vida Saudável da Rádio ALEMS

Prevenção à Dengue é tema do Programa Vida Saudável da Rádio ALEMS  Combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, é essencial neste mom...

19/08/2022 13h10
Por: Marcos Umeres
Fonte: Assembleia Legislativa - MS
O médico ressalta também que é necessária ficar atento nos casos de dengue em idosos, pessoas com comorbidades e em crianças pequenas, os cuidados devem ser redobrados
O médico ressalta também que é necessária ficar atento nos casos de dengue em idosos, pessoas com comorbidades e em crianças pequenas, os cuidados devem ser redobrados

Prevenção à Dengue é tema do Programa Vida Saudável da Rádio ALEMS 
Combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, é essencial neste momento. Isso porque tem aumentado significativamente o número de casos em Mato Grosso do Sul, e no Brasil. Para trazer conhecimentos sobre a dengue e as doenças transmitidas por meio deste mosquito, o programa Vida Saudável da Rádio ALEMS, que vai ao ar nesta sexta-feira (19), traz uma entrevista com o infectologista da Unimed Campo Grande, Maurício Pompilio.

De acordo com o especialista, além da dengue o Aedes aegypti, transmite também outras doenças, como chikungunya, zika e febre amarela. Cada uma destas doenças apresenta sintomas parecidos, no entanto, existem particularidades. “Todas infecções virais podem ter sinais semelhantes como febre alta, entretanto a zika quando ocorre febre não é alta. Com relação a dores nas articulações na dengue e na chikungunya são muito comuns, mas quanto a chikungunya essas dores chegam a ser incapacitantes, o que tornar atos simples da rotina diária difíceis de serem executados, como escovar os dentes”, explica. 

O infectologista Maurício Pompilio faz um alerta para população sul-mato-grossense. “Após a picada do mosquito, de dois a sete dias podem aparecer os primeiros sinais de dengue, por isso é preciso muita atenção, principalmente se começar a ter dor abdominal, vômitos que impedem a alimentação e a ingestão de água e qualquer forma de sangramento. Caso isso ocorra é preciso procurar atendimento médico”. 

O médico ressalta também que é necessária ficar atento nos casos de dengue em idosos, pessoas com comorbidades e em crianças pequenas, os cuidados devem ser redobrados. “Para este público é preciso procurar o serviço de saúde o mais rápido possível”. De acordo com o especialista, vale lembrar que quem já teve dengue uma vez pode ter novamente. Portanto, o melhor a fazer é garantir o controle da doença, eliminando qualquer possibilidade de água parada, inclusive dentro de casa.

Ainda durante o bate-papo, Maurício Pompilio fala a respeito do tratamento dessas doenças que não é direcionado para o vírus, e sim à manutenção do estado de vida do paciente, ou seja, tratar os sintomas apresentados e principalmente manter a hidratação. “Aquelas pessoas que não conseguem ingerir uma quantidade necessária de líquido, aí é preciso soro na veia, isso pode salvar a vida de uma pessoa com dengue”, destaca. 

Um outro ponto importante enfatizado pelo médico é em relação a automedicação. “Certos medicamentos são totalmente contraindicados para pessoas com suspeita de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Alguns remédios muito comuns nas casas das pessoas podem ser perigosos se utilizados, por exemplo, nos casos de dengue. Produtos com princípios ativos naturalmente anticoagulantes aumentam as chances de hemorragias e podem agravar os casos de dengue, zika e chikungunya. Entre as medicações que estão formalmente contraindicados, o ácido acetilsalicílico, ou AAS, é o principal deles”, esclarece

Para finalizar a entrevista Mauricio Pompilio faz questão de pontuar que a melhor forma de prevenir a dengue, zika e chikungunya é acabar com o mosquito, não deixando nenhum recipiente acumular água. “Todos nós somos responsáveis por diminuir a proliferação desse inseto, cuidando de nossos quintais e de qualquer reservatório de água que possa existir, mesmo dentro das nossas casas. Converse com amigos, familiares e colegas de trabalho para que juntos possamos combater o mosquito”. 

Para ouvir a entrevista na íntegra com o infectologista da Unimed Campo Grande, Maurício Pompilio, pode clicar aqui .

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