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Agricultura

Falta de chuva pode afetar potencial das lavouras de milho na região de Marechal Cândido Rondon

A grande maioria das plantações foi realizada em meados de janeiro até a primeira quinzena do mês de fevereiro deste ano, época ideal para um bom desenvolvimento da cultura.

23/03/2024 21h48
Por: Marcos Umeres
Fonte: Conecta Oeste/Assessoria

Cerca de 65% das lavouras cultivadas com milho segunda safra na região de Marechal Cândido Rondon já avançou para a fase reprodutiva, enquanto outros 35% estão na fase vegetativa.
A grande maioria das plantações foi realizada em meados de janeiro até a primeira quinzena do mês de fevereiro deste ano, época ideal para um bom desenvolvimento da cultura. 
Em decorrência do clima favorável em grande parte da área de atuação da Copagril no início, a cultura se desenvolveu bem, porém nos últimos 20 dias não houve chuvas significativas e a cultura vem perdendo potencial. 
Para além do clima, esse ano houve uma infestação menor de pragas, salvo o pulgão que se favoreceu do clima atual para sua reprodução e vem preocupando os produtores da região.
Até o momento ainda não é dimensionado em que proporção essas condições adversas poderão afetar a produtividade das lavouras na região de Marechal Cândido Rondon.

Manejo ideal
De acordo com o agrônomo da Cooperativa Agroindustrial Copagril, Samuel Henrique Liebert, o manejo ideal da lavoura visando alcançar boa produtividade começa pelo nível de fertilidade do solo. “É essencial conhecer o solo e fazer as correções necessárias. Muitas vezes temos uma necessidade de efetuar a calagem no solo, além da adubação de correção”, menciona.
Outra etapa importante é a semeadura, pois é através dela que o produtor terá homogeneidade de desenvolvimento das plantas para realizar os controles necessários.
Conforme o agrônomo, também é importante usar a inoculação com bactérias que auxiliam no desenvolvimento radicular do milho e promovem o melhor aproveitamento e absorção dos nutrientes do solo. “E por fim, fazer o processo completo de adubação nitrogenada, que é o nutriente de maior importância na cultura do milho”, complementa.

Desafios
No manejo, o produtor ainda precisa lidar com outros desafios, como o combate a doenças e pragas. 
“O manejo preventivo de doenças também é um é um passo muito importante para que o produtor possa alcançar uma produtividade”, afirma Samuel Liebert. Segundo ele, é necessário fazer o controle de plantas daninhas no início do desenvolvimento vegetativo até V5, cuidar com o ataque de percevejo e cigarrinha no início, e pulgão que a depender do ano também aparece com muita incidência.
O produtor e associado da Copagril, Edison Schneider, de Marechal Cândido Rondon, tem constatado que neste ano a sua lavoura não sofreu com ataque severo de percevejo, além disso, o ataque de cigarrinhas foi bem menor que no ano passado. 
Na visão de Edison Schneider, as aplicações orientadas pelo engenheiro agrônomo Samuel e realizadas na lavoura deram um ótimo resultado. O produtor e o profissional da Copagril sempre avaliam semanalmente a lavoura e escolhem, juntos, o momento certo de aplicar os defensivos.

Safra
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a estimativa de produtividade para a safra de milho no Brasil é de 5.548 kg/ha.
Para o Estado do Paraná, a estimativa da Conab é de 5.725 kg/ha, enquanto no Mato Grosso do Sul a expectativa é de 5.124 kg/ha. 

 

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