CAMPANHA CURSOS SENAC MARECHAL
Sonoriza Som
Anuncie Aqui
CAMPANHA EXPO RONDON 2024
Senado Federal

Avança no Senado cota para pessoa com deficiência em publicidade no setor público

As peças publicitárias que utilizem a exposição de pessoas e feitas por órgãos da administração pública deverão trazer no material, pelo menos, 5% ...

15/05/2024 15h26
Por: Marcos Umeres
Fonte: Agência Senado
Jussara, lendo relatório de Arns sobre a cota para pessoas com deficiência na publicidade estatal: representatividade significa democracia - Foto: Saulo Cruz/Agência Senado
Jussara, lendo relatório de Arns sobre a cota para pessoas com deficiência na publicidade estatal: representatividade significa democracia - Foto: Saulo Cruz/Agência Senado

As peças publicitárias que utilizem a exposição de pessoas e feitas por órgãos da administração pública deverão trazer no material, pelo menos, 5% de pessoas com deficiência. Esse é o entendimento da Comissão de Direitos Humanos (CDH) que aprovou, nesta quarta-feira (15), projeto da Câmara dos Deputados com parecer favorável do senador Flávio Arns (PSB-PR) e lido pela senadora Jussara Lima (PSD-PI). Agora a matéria segue para a votação da Comissão de Comunicação e Direito Digital (CCDD).

Ainda conforme o PL 5.333/2023 , caso o número equivalente ao percentual seja fracionado, o mesmo será arredondado para o número inteiro subsequente.

De acordo com Flávio Arns, a inclusão no meio publicitário é ainda mais importante quando se trata de anúncios envolvendo empresas públicas, cujo conteúdo precisa alcançar todo o conjunto da sociedade.

Conforme o parlamentar, as pessoas com deficiência correspondem a quase 9% da população brasileira, o que significa mais de 18 milhões de pessoas, e “estão praticamente ausentes dos anúncios publicitários veiculados no país”.

O voto do senador Flávio Arns traz dados da pesquisa realizada pela consultoria Nielsen: numa amostra de 450 mil anúncios veiculados em fevereiro de 2021, durante o horário nobre da TV aberta e a cabo, apenas 1% poderiam ser considerados inclusivos em relação à pessoa com deficiência.

Para o relator, a ausência desse contingente acaba reforçando ideias artificiais de normalidade e anormalidade, "acostumando a sociedade a não ver, ouvir e conviver com pessoas diferentes de si”.

— Representatividade importa, além de educar para o convívio democrático com as diferenças — observou, Jussara.

A reunião foi conduzida pelo presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS).

Nenhumcomentário
500 caracteres restantes.
Seu nome
Cidade e estado
E-mail
Comentar
* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou com palavras ofensivas.
Mostrar mais comentários